TRT pede penhora de bens do Bahia por dívida trabalhista; saiba o valor

O TRT pediu, ainda, que a CBF informe sobre as futuras movimentações de atletas do clube

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia


O Tribunal Regional do Trabalho  pediu a penhora de valores do Esporte Clube Bahia. Segundo o ofício enviado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quarta-feira (11), o limite seria de R$ 8.190.000,00 por conta da dívida do Tricolor com o acordão trabalhista. 

O TRT pediu, ainda, que a CBF informe sobre as futuras movimentações de atletas do clube. Com o pedido de penhora, a premiação da classificação às oitavas da Copa do Brasil, pode ser bloqueada.

Segundo o Clube, os pagamentos não foram realizados "devido ao descumprimento do próprio acordo trabalhista, que prevê a revisão dos valores na hipótese de mudança no patamar financeiro do clube", mas ressaltou que "tão logo haja essa justa readequação, retomará os aportes devidos".

O Bahia explicou que, desde outubro de 2021, o Clube solicitou audiência para tratar do assunto. "No dia 13 de dezembro de 2021, protocolou ação reiterando o mesmo pedido. Até o momento, infelizmente, uma nova audiência segue sem ser designada", afirmou.

Em novembro, já tinha sido noticiado que o Bahia estava em débito em relação ao acordão global com o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região referente aos meses de setembro, outubro e novembro de 2021. 

À epóca, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, justificou o déficit registrado em 2020 em razão da pandemia do coronavírus. 

"O Bahia registrou déficit de R$ 52 milhões em 2020, um valor histórico devido à pandemia. Enquanto esse déficit não for superado, o clube administra o fluxo de caixa com muita dificuldade, inclusive em relação às dívidas contraídas em gestões passadas, como é o caso da enorme dívida trabalhista gerida sob este referido acordo. Por um período longo, infelizmente não será possível manter o pagamento no ritmo que gostaríamos até que o imenso déficit registrado em 2020 seja recuperado", disse ao GE.

O acordão foi iniciado em 2011, mas só foi respeitado integralmente a partir de 2013.

BNews

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