Adab disponibiliza estrutura para ajudar vítimas das enchentes na Bahia
Defesa agropecuária também é solidariedade. Com base nesse princípio, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) intensificou as atividades de apoio às comunidades afetadas pelas fortes chuvas nas regiões oeste, sul e sudoeste do estado, desde o dia 28 de dezembro, contando ainda com o apoio das equipes da sede, em Salvador. Mesmo com alguns escritórios completamente destruídos pelas enchentes, a agência destacou caminhonetes, motoristas e outros profissionais para socorrer vítimas, levar alimentos e auxiliar no deslocamento das pessoas.
Em parceria com o Laticínio Bom Sabor, sediado em Juazeiro, serão doados 10 mil litros de bebida láctea para as famílias atingidas pelas chuvas. Outra ação incluiu o apoio do Shopping e da Rádio Cajazeiras FM, em Salvador, na arrecadação de alimentos e itens de primeira necessidade. Todos os donativos estão sendo entregues no Instituto Anísio Teixeira (IAT) para distribuição pelas equipes do Governo do Estado.
Na Aldeia Indígena de Benfica, município de Angical, e no Povoado de Ourissanga, uma mulher grávida, pessoas com necessidade de hemodiálise e um idoso doente conseguiram atendimento em saúde depois de serem transportados na pick-up da Adab. “Precisamos cumprir com nosso papel de responsabilidade social, dando nossa contribuição com as ações já em curso para auxiliar as cidades em estado de calamidade”, avaliou o diretor-geral da Adab, Oziel Oliveira, que esteve no oeste, acompanhando de perto as ações. A agência possui mais de 300 escritórios na Bahia.
Para o diretor-geral, desastres como esses afetam o cotidiano das pessoas e a produção agropecuária e “fica difícil superar tudo isso sem uma resposta eficiente das instituições e a ajuda humanitária”, acrescenta Oliveira, informando que os municípios de Cotegipe, Teixeira de Freitas e Itapetinga também estão recebendo apoio da agência. “A Adab inclui, em seus valores e código de ética, condutas que vão além do bem-estar corporativo. Por isso, a preocupação com a comunidade na qual está inserida passou a integrar as atividades das regiões afetadas”, frisa Oliveira.