Prefeitura municipal se reúne com empresários da região para discutir a implementação do polo têxtil
Foto: Danilo Souza
Ocorreu na manhã desta quarta-feira (13) no Planetário Everardo Públio de Castro, localizado no Centro Cultural Glauber Rocha, um encontro entre empresários da região e a Prefeitura Municipal com o objetivo de mostrar o andamento das etapas para a implementação do Polo Têxtil do Sudoeste da Bahia. O evento teve a presença de representantes do chamado “Sistema S”, composto por empresas como o SENAC, SEST e SEBRAE.
Na reunião, foi comentado sobre os avanços alcançados até o momento para implantação do Polo Têxtil e algumas projeções. O coordenador de apoio à indústria e comércio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Paulo Williams, também comentou sobre como a cidade de Vitória da Conquista progrediu durante o período de 2015 a 2022 como um município com potencial para atrair investimentos relacionados à indústria têxtil.
“Onde nós tivemos maior evolução é exatamente na área de serviço e no comércio. O Ministério da Economia, no ano de 2022, fechou uma avaliação de todos os municípios do Brasil e no recorte feito pelo Ministério da Economia, Vitória da Conquista desponta como o município com maior capacidade de atração de investimentos. É um destaque nacional e um destaque dentro da Bahia, ou seja, não é à toa que investidores interessados no setor têxtil estão querendo se instaurar em Vitória da Conquista”.
Uma estatística apontada durante a reunião foi a quantidade de quilos de roupa que cada pessoa tende a usar durante o ano. Em 2022, esse número foi 14,9 kg, representando um maior volume de peças sendo produzidas e também uma melhora na qualidade dos tecidos.
Alguns dos empresários presentes no encontro trouxeram de forma individual uma fala a respeito do tema e a sua relevância para o desenvolvimento da cidade. Petrúcia Ferraz, representante do SEST/SENAT, abordou como a empresa pode contribuir com o polo têxtil.
“O SEST/SENAT atua com o segmento do setor de transportes. Diferentemente dos outros “S”, a gente atua juntos e somos duas empresas em uma e somos o caçula do “Sistema S”. O SEST/SENAT pode estar contribuindo para o polo têxtil, inicialmente eu acho que é muito importante que os “S” pensem em agir em cadeia e o que cada um tenha de melhor chegue até esse grandioso projeto.”
Já os representantes do SENAC apresentaram como os cursos presentes na instituição também são uma possibilidade para se tornar uma contribuição ao setor têxtil.
“O SENAC aponta em mais de dez segmentos, mas gostaria de destacar alguns que têm impacto direto na formação das pessoas para o polo têxtil: o primeiro deles, obviamente, é a moda. Outro segmento muito importante é o do comércio.”
Ao fim do encontro, foi aberta uma rodada de perguntas para que as pessoas presentes pudessem tirar as suas dúvidas e fizessem comentários sobre o tema.