Em Primeira Marcha em Defesa da Educação, SIMMP faz denúncias sobre a falta de infraestrutura das escolas municipais

Marcha em Defesa da Educação. Foto: Fábio Agra
  • Por Fábio Agra
  • Atualizado: 21/03/2024, 12:40h

O Sindicato do Magistério Municipal Público (SIMMP), com apoio de outras entidades sindicais e movimentos sociais, realizou na manhã desta quinta-feira (21) a Primeira Marcha em Defesa da Educação.

A manifestação contou com a presença de dezenas de professoras e professores, além de apoiadores do movimento. Entre as pautas de reivindicações estavam a melhoria da infraestrutura das escolas públicas municipais, transporte escolar de qualidade, aplicação adequada dos recursos da educação e, também, o cumprimento do piso nacional da educação.

“Nós estamos aqui para realmente denunciar à sociedade de Conquista que esse município ainda carece de efetividade nas políticas públicas voltadas para a educação", diz a presidente do SIMMP, Gressy Reis, em entrevista à Mega Rádio.

A manifestação saiu da Praça da Normal e seguiu pela Avenida Siqueira Campos até a Prefeitura.

Segundo Greissy Reis, a Marcha em Defesa da Educação põe em discussão para a sociedade questões que ainda não foram atendidas pelo Município e que afetam diretamente o desenvolvimento da educação das crianças, principalmente quando não há uma infraestrutura adequada nas escolas.

“Hoje o SIMMP, juntamente com outras entidades sindicais e da sociedade civil organizada, está realizando a Primeira Marcha Municipal em Defesa da Educação Pública com pautas ligadas à educação, pautas que ainda não foram atendidas pelo poder público, como transporte de qualidade para os adolescentes e crianças que são transportados para escolas, tanto da cidade quanto da zona rural, mas principalmente nas escolas do campo; infraestrutura das escolas, nossas escolas ainda têm uma infraestrutura aquém do que deveria ter pelos recursos que recebe, pelos recursos que a educação tem, porque a educação tem um aporte muito grande de recursos”.

Em tom de denúncia, a presidente do SIMMP cita uma série de problemas presenciados após visitas às escolas, como, por exemplo, escola ainda com telhado de amianto. Entre as escolas citadas está Escola Municipal Alfredo Brito, na Lagoa Maria Clemência.

“Nós precisamos avançar na melhoria das escolas, de infraestrutura, na criação de refeitórios, de auditórios, de salas amplas, de salas climatizadas. Nós temos casos de escolas com telhas de amianto, onde as crianças passam mal devido ao calor, tem sangramento nasal, passam mal mesmo, presenciamos isso, inclusive in loco”.

Segundo a vice-presidente do SIMMP, Eliane Nascimento, há escolas que funcionam também em locais improvisados.

“Você tem casas que são alugadas e funcionam como escolas. A gente tem espaços com puxadinhos feitos de bloco, telhado de amianto e que funcionam como sala de aula”.

A Mega Rádio entrou em contato com a secretaria de Comunicação da Prefeitura para ter um posicionamento a respeito das denúncias do SIMMP. Assim que tivermos um retorno, publicaremos a resposta da Prefeitura.

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