É PÁSCOA. NÃO SABIA? AGORA ESTÁ SABENDO...

  • Laís Sousa

Foto: Reprodução


 

Por Laís Sousa

 

A Páscoa é um feriado de cunho religioso e mesmo quem não acredita no milagre da morte e ressurreição de Jesus para dar chance de salvação à humanidade, do marco de uma sexta-feira vazia, um sábado de descanso e um domingo de alegria não escapa em um país majoritariamente cristão.

Esteja em período de abstinência de carne desde o carnaval ou escolhendo ovos de chocolate para presentear, todos estão envolvidos na celebração de vida que clama por renascimento e transformação - seja de cada um ou de toda uma nação! 

Uma das versões para explicar a cultura formada em torno da data é a de que Maria Madalena teria ido antes do amanhecer de domingo ao sepulcro de Jesus — crucificado, na sexta-feira — levando consigo material para ungir o corpo dele. Ao chegar ao local, teria visto a sepultura entreaberta e um coelho, que teria ficado preso no túmulo aberto na rocha, seria o primeiro ser vivo a testemunhar a ressurreição de Jesus.  Por essa razão, este bichinho ganhou o privilégio de anunciar a boa nova às crianças do mundo inteiro na manhã da Páscoa entregando-lhes ovos…

O ovo é um símbolo de vida e renascimento. Povos como os romanos, propagavam a ideia de que o Universo teria a sugestiva forma oval. Na Idade Média, houve quem acreditasse que o mundo teria surgido dentro da casca de um ovo. Logo, entre persas e chineses, estabeleceu-se o hábito de presentear uns aos outros com ovos de galinha e foi uma questão de tempo até que esses presentes passassem a ser ornamentados com pinturas manuais para que as cores vibrassem fé em recomeços.  

Por volta do século 18, os confeiteiros franceses resolveram experimentar uma nova técnica de preparo: esvaziar os ovos e recheá-los de chocolate. Um século depois, os ovos passaram a ser feitos de chocolate, variados tamanhos e recheados por bombons. A invenção gastronômica foi aprovada até por quem não vê qualquer significado religioso em ovos e coelhos.

Não sabia? Agora fique sabendo também que o símbolo maior da Páscoa continua sendo a perspectiva na luz do Domingo da Páscoa se contrapondo à escuridão da Sexta-Feira da Paixão, que marca morte e luto. O que era dor e tristeza se transforma em força e alegria. A alegria que ganhou sabor e sempre tem opção…

De acreditar ou não. De ter fé ou religião. Inteiro ou de colher. De grandes empresas ou pequena produção. A sua forma de consumo também é uma forma de solidariedade. A sua forma de respeito prova um pouco de divindade. Pense nisso antes de meter a colher, no ovo e na vida dos outros!

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Sobre a autora: Jornalista-marketeira-publicitária comunicando em redes sociais de segunda a sexta. Escritora e viajante nas horas vagas e extras. Deusa, louca, feiticeira com trilha sonora em alta. Leitora, dançarina e comentarista por esporte sorte. Vamos fugir!

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Laís Sousa

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