SEIS ANOS É MUITA COISA PRINCIPALMENTE NO FUTEBOL!

  • Rava Ogawa

Foto: Reprodução/Instagram


Por Ravanelly Souza

19 de julho de 2016, há seis anos Diego Ribas da Cunha ou apenas Diego chegava ao Clube de Regatas do Flamengo, primeiro grande reforço vindo da Europa a comprar o barulho do projeto de reestruturação do rubro-negro carioca, o então camisa 35 estreou no dia 21 de agosto do mesmo ano, em confronto contra o Grêmio válido pela 21ª rodada do Brasileirão onde marcou o segundo gol da partida e seu primeiro de 44 (até o momento onde escrevo o texto) com a camisa do Flamengo.

Diego foi peça importante no resto da temporada de 2016 e começou 2017 voando, até que sofreu uma grave lesão no joelho em jogo contra o Athletico Paranaense, válido pela 3ª rodada da Copa Libertadores e não conseguiu manter o mesmo desempenho de antes da contusão, porém ainda foi importante na temporada, marcando de pênalti o gol que selou o lugar do Flamengo na Libertadores de 2018 ao vencer o Vitória em Salvador na última rodada do Brasileirão.

2019: Lesão e volta por cima com títulos

Em 2019, Ribas já era camisa 10 e um dos mais velhos de casa do plantel e vinha bem, até sofrer uma entrada de um jogador do Emelec e ter três lesões no tornozelo, que foram uma luxação, uma lesão ligamentar e uma fratura óssea, ficando de fora por três meses e voltando em tempo recorde, uma vez que a previsão de seu retorno era de 5 meses.

Diego voltou no jogo de volta da semifinal da Libertadores onde o Flamengo amassou o Grêmio e carimbou sua presença na finalíssima, ao vencer o tricolor gaúcho por 5x0, numa das maiores atuações do time – se não a maior no ano – e bastante celebrada pela torcida com o retorno de um dos capitães do time.

A cereja do bolo veio na final, quando o camisa 10 entrou no segundo tempo da partida e teve participação direta no primeiro gol, onde roubou a bola e deu lançamento para Gabigol que venceu o duelo aéreo com o zagueiro Pinola para marcar o gol de empate do Flamengo, vindo a virar o jogo dois minutos depois.

No mesmo fim de semana o time rubro-negro sagrou-se heptacampeão brasileiro após 10 anos, coroando o famoso ano mágico do Malvadão (que saudade, viu!)

2020: Reinvenção e mais um título brasileiro

Ao assumir o Flamengo, Rogério Ceni promoveu algumas mudanças, dentre elas recuar Diego para a função de segundo volante e Willian Arão para zagueiro, a mudança deu muito certo e o Flamengo arrancou rumo ao título, o seu oitavo da competição, o famoso título decidido no impedimento do meio-campista do Internacional Edenilson, deixando o Colorado na fila mais uma vez (risos).

Nos dois últimos anos, Diego foi sempre um reserva útil, apesar de fazer algumas raivas em alguns jogos pelo excesso de controle de bola.

2022: O anúncio da despedida

Exatos seis anos após sua chegada, Diego deu na manhã de terça-feira (19) uma coletiva para anunciar que ao fim da temporada deixaria o Flamengo, sem deixar claro se iria se aposentar ou iria pra algum clube do exterior, uma vez que o mesmo foi categórico ao afirmar que não atuaria por outro clube do Brasil após 274 jogos, 44 gols e 10 títulos (4x campeão Carioca, 2x campeão Brasileiro, 1x campeão da Libertadores, da Recopa Sul-Americana e da Supercopa do Brasil) – até o momento em que este texto é escrito – vai se aproximando a hora de nos despedirmos de um dos ídolos recentes da história do Flamengo, só nos resta aproveitar e esperar que ele também desfrute muito esses quase quatro meses restantes, já que a temporada brasileira acaba antes do início da Copa do Mundo e também agradecer pelos serviços prestados, por hoje é só, vou chorar um pouquinho ali (risos), até semana que vem, pessoal! Saudações Rubro-Negras!!!

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Sobre a autor: Ravanelly Souza (mais conhecido como Rava Ogawa pelos amigos) é motorista e apaixonado por futebol, flamenguista doente e torcedor de Manchester United e Real Madrid na Europa, além de colecionador e dono de uma loja virtual de camisas, a Ogawa Store.

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