NO FUTEBOL A CONTINUIDADE PODE DAR CERTO: TITE É A PROVA DISSO!

  • Rava Ogawa

Foto: Lucas Figueiredo/CBF


Por Ravanelly Souza

2 de Fevereiro de 2011: pra maioria dos torcedores esse é mais um dia comum, mas para o torcedor corintiano, ele é um marco levemente vergonhoso, pois trata-se do #TolimaDay, onde o alvinegro paulista foi eliminado da pré-Libertadores pelo time colombiano, fato que até então não havia acontecido com nenhum clube brasileiro na história da competição e que levou a saída de nomes como Roberto Carlos e aposentadoria de Ronaldo, além de claro, clamor da mídia pedindo a demissão do treinador do clube à época, nosso querido Adenor Bacchi, popularmente conhecido como Tite.

Porém, indo na contramão do que geralmente se vê no Brasil, o então folclórico presidente corintiano Andrés Sanchez resolveu mantê-lo no comando da equipe, dali em diante o clube conquistou o Brasileiro do mesmo ano, além da inédita conquista da tão sonhada Libertadores em 2012 - título que fez 10 anos esse mês - nessa que foi a segunda passagem do treinador pelo clube paulista, ele saiu com 150 jogos, com 68 vitórias, 49 empates e 33 derrotas.

Tite ainda voltaria ao Corinthians cerca de pouco mais de um ano após o fim da segunda passagem e conquistaria outro título brasileiro em 2015, tais números a frente do Timão credenciavam cada vez mais o treinador para assumir o comando da Seleção Brasileira, que vinha colecionando fracassos na segunda passagem de outro treinador gaúcho, o Dunga, que caiu após sermos eliminados na Copa América Centenário.

Chegada a seleção e derrota mais difícil

Em 16 de junho de 2016, Tite assume o comando da Canarinho e muda completamente o clima, com a Seleção voltando a jogar um futebol envolvente, o resultado disso foi um absoluto PASSEIO nas eliminatórias e novamente a classificação em primeiro para a Copa do Mundo na Rússia, onde na fase de grupos nos classificamos em primeiro no Grupo E após um empate com a Suíça e vitórias sobre Costa Rica e Sérvia, nas oitavas de final despachamos o México e pegamos a Bélgica nas quartas (por muito pouco não foi o Japão...) e infelizmente os comandados do sr. Adenor não foram páreos para os belgas, a ausência de Casemiro, suspenso automaticamente por cartões fez-se notar uma vez que o volante era o cão de guarda do esquema, em que pese um pênalti no Gabriel Jesus não ter sido assinalado e aquela bola do Renato Augusto ter passado a tão poucos centímetros do gol. Mais uma vez contrariando o senso comum, o treinador se manteve no comando e no ano seguinte conquistou a Copa América.

Em fevereiro desse ano, o treinador anunciou que ao fim do Mundial desse ano, deixará o comando da Seleção Brasileira e em entrevistas recentes mostra ter aprendido com a lição dada em 2018 pelos belgas (tomara que isso se mostre na prática e não só na teoria) e encontrou bons nomes principalmente para as pontas, eu acredito que dá pra brigar sim por título, só nos resta aguardar e finalmente a espera tá acabando, falta pouco mais de três meses pro início da Copa, vamo pra cima!!!

 

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Sobre a autor: Ravanelly Souza (mais conhecido como Rava Ogawa pelos amigos) é motorista e apaixonado por futebol, flamenguista doente e torcedor de Manchester United e Real Madrid na Europa, além de colecionador e dono de uma loja virtual de camisas, a Ogawa Store.

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