Publicitário de renome nacional, Fernando Barros lamenta mercado raquítico na Bahia

Dono da Propeg é o convidado do MetroPod nesta segunda-feira (10)

Foto: Metropress


Publicitário baiano de renome nacional, Fernando Barros lamentou, em entrevista ao MetroPoda perda da força da publicidade na Bahia. Responsável pela campanha política que elegeu Antônio Carlos Magalhães ao governo do estado em 1990, ele classificou o mercado publicitário baiano como "raquítico".

"O que tornou o nosso mercado tão raquítico, mais do que fraco, é não haver mercado. Então não teve crescimento industrial, teve um enfraquecimento do próprio polo petroquímico, e o mercado imobiliário é consequência, então não esta tendo. E nós, na Bahia, infelizmente não encontramos modelos de gestão que fossem capazes de estimular quem viesse investir aqui", avaliou.

Barros relembrou um momento mais propício para o mercado baiano, quando, dez anos de encerrar as atividades no estado, a concessionária Ford instalou uma fábrica em Camaçari. "Tivemos um bom momento, quando a Ford veio. Quando Paulo Souto era governador, foi quase bom. Mas, na sequência, desarrumou-se tudo porque não houve uma arrumação de juízo para desenvolverem-se os negócios, a indústria, o comércio. Era basicamente tudo dependendo do que fosse doado, dado, do que viesse de fora", falou.

Mesmo com todos os problemas, o publicitário explicou a manutenção de uma unidade da sua agência de publicidade, a Propeg, em Salvador. Aqui a gente concentra a unidade ativa, que socorre as outras unidades. Como tem certa facilidade de contar criativos bons, juntamos eles aqui. Mas se depender do próprio mercado para sustentar uma estrututa cara como a da Propeg, de jeito nenhum, não justifica. Nós entramos nesse pau de arara e saímos para outros estados porque encontramos negocios em outros estados". 

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