Após a polêmica envolvendo uma viagem a Nova York com custos de R$ 39 mil para os cofres públicos, o secretário Especial de Cultura, Mario Frias, está envolvido em mais um caso controverso.

De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, ele emplacou o próprio cunhado em um cargo de confiança na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

Segundo a publicação, desde o fim de 2021 Christiano Camatti recebe um salário de R$ 18,4 mil como coordenador de Infraestrutura do órgão ligado ao Ministério do Turismo, pasta à qual a Secult está subordinada.

Conforme apurado pela coluna, ao mesmo tempo em que está lotado na Embratur, em Brasília, Christiano administra a S&C Siderurgia e Metalúrgica, empresa que mantém em sociedade com Juliana Camatti, esposa de Mario Frias. Voltada para a fabricação de máquinas industriais, a firma está localizada em Santa Catarina.

A publicação entrou em contato com o cunhado de Frias na segunda-feira (4) e, em princípio, ele negou que trabalhasse na Embratur. Em seguida, ao ser confrontado com informações do próprio órgão, ele desligou a chamada e bloqueou o contato.

A coluna visitou também a sede do órgão, em Brasília. A presença de Christiano Camatti foi confirmada pelo porteiro, mas o repórter foi proibido pelo cunhado de Frias de subir até sua sala. Através do porteiro, ele disse que “não tem nada a declarar”.

Procurados, Frias, a Embratur e o Ministério do Turismo não informaram os critérios para a nomeação do advogado e tampouco quem o indicou.