Advogado alega que bolsonarista que matou petista não se lembra do crime
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O advogado de Jorge Guaranho, réu pelo homicídio do guarda municipal petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, disse que o policial penal bolsonarista não se lembra do dia do crime. Luciano Santoro assumiu a defesa de Guaranho recentemente.
De acordo com o advogado, a perda de memória foi ocasionada pelas agressões que o réu sofreu após ter sido baleado. Guaranho invadiu a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, que tinha decoração em homenagem ao PT e ao ex-presidente Lula (PT). O bolsonarista trocou tiros e matou o aniversariante.
“Ele não tem memória do evento. Chutaram muito a cabeça dele. É um milagre ele ter sobrevivido. Acredito que a recuperação será muito longa e difícil”, disse o criminalista, em entrevista ao portal Uol.
"Mas as informações sobre o estado de saúde dele apenas podem ser prestadas pelos médicos. Não tenho a menor qualificação para isso", ponderou.
O advogado diz ter visitado Guaranho na última quinta-feira (28), no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde ele segue internado em recuperação. Luciano Santoro defende também Elize Matsunaga, presa por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, executivo da empresa Yoki.