Alckmin confirma nomes da economia e da área social na transição

Coordenador da transição também assinou portaria que cria o núcleo político da equipe

O vice-presidente eleito e coordenador-geral da transição, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou em coletiva nesta terça-feira (8) membros dos núcleos econômico e da área social que vão participar do trabalho de preparação do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma das portarias assinadas pelo coordenador-geral foram nomeados a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na articulação política do gabinete de transição; Floriano Pesaro (PSB) como coordenador-executivo e Aloizio Mercadante (PT), para chefiar o grupo técnico.

“O presidente Lula deixou claro que os que vão participar da transição não têm relação direta com ministério, com governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias”, reiterou o vice-presidente eleito.

Para a economia, foram nomeados Persio Arida e André Lara Rezende (co-criadores do Plano Real, que deu origem à moeda brasileira), o ex-ministro das gestões Dilma Rousseff (PT), Nelson Barbosa, e Guilherme Mello. Na área social, destaque para a presença da antiga presidenciável Simone Tebet (MDB), que na segunda rodada de votação apoiou e participou da campanha da coligação liderada pelo PT. O grupo conta também Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão.

Alckmin oficializou ainda a criação do Conselho Político, formado pelos presidentes ou dirigentes dos partidos que apoiaram a candidatura de Lula, nos dois turnos da sucessão presidencial. São eles: o baiano Antonio Brito (PSD), Carlos Siqueira (PSB), Daniel Tourinho (Agir), Felipe Espírito Santo (Pros), Guilherme Ítalo (Avante), Jeferson Coriteac (Solidariedade), José Luiz Penna (PV), Juliano Medeiros (PSol), Luciana Santos (PCdoB), Wesley Diogenes (Rede) e Wolnei Queiroz (PDT).

Atualmente concluindo um mandato de senadora, Simone Tebet vai trabalhar nos ajustes do Auxílio Brasil, que no governo Lula voltará a ser intitulado Bolsa Família. Além disso, a equipe de Lula articula uma medida legislativa para tornar o mínimo de R$ 600 permanente. “É disso que temos que tratar. Da fome, da geração de emprego e renda e recursos para fazer políticas públicas”, declarou a senadora do Mato Grosso do Sul.

A equipe de transição vai trabalhar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). São 50 cargos remunerados, mas o PT espera a atuação de mais de 100 pessoas. As instalações dispõem de salas para Lula, Alckmin e mais 15 de autoridades, além de salas de reunião e área de coworking. Com informações do G1 e do UOL

Comentários


Instagram

Facebook