João Roma minimiza críticas de Rui Costa ao governo federal, segundo ele, momento não é de acirramento
Foto: Vagner Souza / BNews
Pré-candidato ao governo da Bahia pelo núcleo defensor de Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), criticou a tentativa de uso político das enxurradas que devastou cidades nas regiões Sul e Extremo Sul da Bahia. Em conversa com jornalistas na manhã desta quinta-feira (6), o político minimizou as críticas feitas pelo governador Rui Costa (PT) ao governo federal.
“Não vai partir de mim nenhum acirramento nesse momento, pelo contrário, o que partiu de mim foi a busca de cooperação. Eu acho que esse é o momento de estarmos juntos trabalhando pelas pessoas que estão necessitadas nesse momento. A população pede socorro, quem pede não quer saber de onde está vindo a ajuda e nós estamos imbuídos desse espírito, o espírito de solidariedade, do espírito público de poder fazer chegar as pessoas a presença do governo”, disse.
Durante o Papo Correria da quarta-feira (5), o petista foi questionado por um espectador sobre o porquê do governador não citar a ajuda do governo federal. "Assim que você souber, você me explica, para eu poder explicar para a população. Até agora estamos aguardando uma ajuda substantiva no sentido da reconstrução. Tivemos apoio de helicópteros, Defesa Civil Nacional e os municípios receberam um valor para assistência emergencial, mas o estado não recebeu ajuda ainda", rebateu.
Rui Costa disse que entrou em contato com o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), nesta quarta e o questionou sobre a contribuição do governo federal no desastre ambiental. O governador afirma que a burocracia atrapalha.
Ajuda mais quem tem mais
Ainda na conversa com a imprensa, Roma disse que não pode medir os esforços com uma “régua”. “Quem pode mais faz mais, quem pode menos faz menos. Efetivamente o Governo Federal já se mostrou presente desde o primeiro momento. Defesa Civil, Assistência Social já estão na Bahia desde o dia 28 de novembro, quando começaram essas fortes chuvas”, destacou.
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“Mais de R$ 50 milhões de reais já estão nas contas dos municípios, tanto da defesa civil, quanto da do Ministério da Saúde, mais de 119 médicos, R$ 80 milhões foi para manutenção das rodovias federais. R$ 700 milhões de reais o presidente Bolsonaro mandou para o Ministério da Cidadania para que nós possamos agir nesse momento para no das pessoas que estão sofrendo as consequências dessa calamidade”, completou o ministro.
João Brandão e Victor Pinto/BNEWS