Foto: Divulgação/UESB

O principal objetivo do Plantão psicológico da Uesb é atender as necessidades psicológicas da população de Vitória da Conquista. O serviço é oferecido gratuitamente pelo curso de graduação em Psicologia e funciona no Núcleo de Práticas Psicológicas da Universidade (Nuppsi), de forma presencial ou remota.

Ao longo de seis anos desde a sua implantação, em 2016, estagiários supervisionados pelos docentes do curso já realizaram mais de seis mil atendimentos no Plantão Psicológico da Uesb. “Todos nós temos dificuldades psicológicas, seja na relação com a gente mesmo, na nossa relação com os outros e na nossa relação com o mundo”, explica o professor Daniel Drummond, atual supervisor do Plantão Psicológico, ao falar da importância do serviço.

De acordo com o professor, a Psicologia não se destina só para quem está em um momento de crise ou para quem pode ser diagnosticado com o chamado transtorno mental. “É fundamental existir espaços na sociedade onde as pessoas possam buscar ajuda para aquilo que elas estejam enfrentando. Às vezes, não parece uma coisa séria para alguém, mas para aquela pessoa é uma coisa séria na sua vida e nas experiências que já teve”, aponta Drummond.

Para receber atendimento psicológico no Nuppsi, a pessoa interessada deve fazer agendamento pelo telefone (77) 3424-1045, entre 7h30 e 10 horas, para ser atendida naquele mesmo dia que procura o serviço.

Ao buscar o Plantão Psicológico, a pessoa pode ir sozinha, em dupla, em casal, em família ou mesmo em grupo, podendo retornar quantas vezes achar necessário. O Nuppsi oferece cerca de 50 vagas semanais nessa modalidade.

O Plantão atende maiores de 12 anos, sendo que os menores de idade precisam da autorização de um responsável.

“O Plantão Psicológico é um espaço aberto em que a pessoa pode buscar acompanhamento, ajuda, no dia que ela sente necessidade. Nesses anos, nós já temos uma inserção na rede de apoio da cidade, em que muitos órgãos e instituições acabam encaminhando pessoas para nosso atendimento”, esclarece Drummond.

Ainda segundo o professor, a demanda mais comum nos dias atuais é a de ansiedade. “Mas, também, aparecem demandas de pessoas que estão pensando em se matar, que estão com dificuldades nos relacionamentos amorosos, de trabalho, familiares, que perderam um ente querido”, completa.