Profissão de risco: sete rifeiros foram mortos na Bahia neste ano; polícia não confirma ligação entre casos

Apesar de especulação, Polícia Civil não confirma se há ligação entre os assassinatos

Com a morte, no último domingo (11), de Rodrigo da Silva Santos e Hynara Santa Rosa da Silva, conhecidos como DG e Naroka das Rifas nas redes sociais, o número de vendedores de rifas assassinados na Bahia, em 2022, chega a sete. Os episódios de homicídio aconteceram em três cidades diferentes do estado entre os meses de julho e dezembro. 

Possível primeira vítima da série de assassinatos, a vendedora de rifa Jaiane dos Santos Costa, 22, desapareceu no início de junho. Em 6 de julho, seu corpo foi encontrado na Avenida Dois de Julho, em Águas Claras, Salvador. Na semana seguinte, no dia 14, a morte da rifeira Isabela do Espírito Santo, 23, foi confirmada depois que sua família identificou seu corpo no Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana. Ela também havia desaparecido em junho. 

No mesmo mês, os irmãos Rubens Nascimento Santos e Ruan Nascimento Santos, foram assassinados no bairro de Santa Luzia do Lobato. A dupla tinha ganhado pelo menos duas vezes em rifas. Eles foram executados por criminosos na rua Voluntários da Pátria, em Salvador.

O quinto episódio aconteceu em Feira de Santana. Alex Silva de Almeida, 31, foi morto a tiros na Avenida II, no conjunto Feira VII, em 26 de setembro. O homem costumava vender rifas no local e horário em que foi assassinado, por volta das 15h. 

Morta junto ao seu marido em Camaçari, Naroka das Rifas respondia na justiça pelo crime de estelionato, segundo o Tribunal de Justiça da Bahia. 

Assassino em série?

De acordo com reportagem do programa Balanço Geral, da TV Record, veiculada na manhã desta terça-feira (13), há suspeitas de que os assassinatos tenham sido feitos por matadores em série que têm rifeiros como suas principais vítimas. Haveria, portanto, uma lista de vendedores de rifa a serem mortos pelo suposto grupo. 

Em contato com o Metro1, a Polícia Civil da Bahia não confirmou a existência de alguma ligação entre os crimes. A força judiciária informou que trabalha para a elucidação dos casos e que a divulgação de detalhes, no momento, pode interferir no andamento da apuração. 

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