Fora da presidência, Bolsonaro acumula aposentadorias e benefícios; entenda sua remuneração atual

É a primeira vez em 34 anos que Jair Bolsonaro não ocupa nenhum cargo público

Jair Bolsonaro (PL) finalizou seu mandato no último sábado (31). Mesmo sem receber mais um salário de presidente, sua conta continuará gorda. Ele passa a acumular duas aposentadorias, benefícios vitalícios e também deve receber um salário de seu partido.

Capitão reformado, Bolsonaro recebe uma aposentadoria do exército de cerca de R$ 12 mi. Junto a isso, ele passa a embolsar uma aposentadoria de deputado federal pelo período que o ocupou o cargo, de 1991 a 2018, no valor de R$ 30 mil. Os dois benefícios somam cerca de R$ 42 mil brutos.

Como ex-presidente, o político tem benefícios vitalícios, cujas despesas são pagas pela Presidência da República e constam no Orçamento Federal, segundo prevê uma lei de 1986: quatro servidores para segurança e apoio pessoal; dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão. Gastos com diárias de hotel, passagens de avião, combustível e seguros também estão previstos. 

Somado a esses valores, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pretende pagar a Bolsonaro um salário equivalente ao teto constitucional do setor público — atualmente está em R$ 39,2 mil e deve subir para R$ 41,7 mil em 2023. Em viagem aos Estados Unidos, o ex-presidente deve continuar morando em Brasília numa casa custeada pelo PL em seu retorno.
 
No total, o político deve ter uma renda pessoal de mais de R$ 80 mil mensais. 

Metro1

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