Após recorde de Bolsonaro, Lula reduz 200 militares da ativa no governo
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o número de militares da ativa das Forças Armadas cedidos para cargos de comissão no governo vem caindo. Nos quatro meses de gestão petista, se somam 196 militares a menos. A maioria dos militares estava associada à Presidência da República e à Defesa.
Jair Bolsonaro (PL) assumiu a presidência com 1.793 militares da ativa requisitados para cargos no governo. O número era quase o mesmo de Dilma Rousseff (PT), que encerrou seu último ano fechado de governo, 2015, com 1.800 militares.
Ao longo dos anos do governo Bolsonaro, o número aumentou consideravelmente. Em julho de 2022, chegou a 2.206 fardados da ativa em cargos de comissão, de acordo com a Fazenda. O total foi um recorde histórico.
Ao assumir cargo de chefia na administração federal, o militar da ativa recebe um incremento na sua remuneração, que alcança o limite do teto salarial do Executivo.
Ao assumir a presidência, Lula assumiu retomou a tradição, quebrada por Michel Temer (MDB) e Bolsonaro, de colocar um civil no comando da Defesa. O escolhido foi o ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro.