Após queda de ministro, governo Lula tentará controlar CPI para conter crise

A base de Lula aderiu à ideia da criação da Comissão depois de imagens da invasão ao Planalto serem divulgadas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Após a primeira demissão de ministro na gestão, o governo Lula (PT) deve tentar controlar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os ataques golpistas.

A base de Lula aderiu à ideia da criação da Comissão depois de imagens da invasão ao Planalto serem divulgadas. Na quinta-feira (20), o general Gonçalves Dias se demitiu do comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após aparecer apontando o caminho da saída de emergência para os manifestantes.

A base de apoio do governo terá direito a 21 das 32 cadeiras do colegiado, 11 no Senado, e 10 na Câmara dos Deputados.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, o Palácio do Planalto precisará convencer o Republicanos, partido centrista, a indicar um deputado mais próximo do governo para o colegiado, e aliados de Arthur Lira (PP-AL) vão tentar emplacar André Fufuca, do PP, na relatoria da investigação.

A CPI deve ser lida na próxima semana pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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