Vigilância Sanitária intensifica fiscalização para coibir comércio ilegal cigarros eletrônicos em Conquista

Mais de 100 cigarros eletrônicos foram apreendidos, neste ano no município

As ações de fiscalização permanente em bares e eventos, a fim de coibir a comercialização dos cigarros eletrônicos, os chamados “vapes”, tem sido intensificadas pela Vigilância Sanitária Municipal (Visa).

De acordo com a Resolução nº 46, de 28 de agosto de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é proibida a comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, entre eles, o cigarro eletrônico. Nesse sentido, a Visa tem trabalhado de forma intensificada, em parceria com as Polícias Federal, Civil e Militar, para coibir a entrada desses dispositivos no município, bem como o comércio ilegal e o uso, que é proibido em lugares fechados e semiabertos.

Para o coordenador da Visa, Maico Mares, tem sido cada vez mais difícil fazer a fiscalização em eventos, pois não há uma conscientização das pessoas quanto à proibição do uso de cigarros convencionais e eletrônicos em áreas fechadas.

O uso do cigarro eletrônico aumenta entre três e quatro vezes a probabilidade de que a pessoa venha a experimentar e usar o cigarro convencional. Os usuários de vapes estão expostos ao risco de desenvolver diversos tipos de câncer e o enfisema pulmonar, uma doença degenerativa crônica que causa dificuldade respiratória e uma sensação de falta de ar que vai se tornando constante conforme a doença progride. Além disso, por suas partículas serem mais finas do que os cigarros manufaturados, elas podem alcançar estruturas mais profundas dos pulmões, como os alvéolos, e cair na circulação sistêmica, aumentando assim o risco de doenças cardiovasculares e óbito.

Por isso, a Vigilância Sanitária pede o apoio da população para combater o problema. “Caso identifique o comércio ilegal de cigarros eletrônicos, o cidadão pode denunciar à Ouvidoria da Saúde, por meio do telefone 0800 284 7010, que uma equipe da Visa vai até o local, acompanhada da polícia, para verificar se a denúncia procede e adotar as medidas necessárias, entre elas, apreensão dos produtos e condução do comerciante à delegacia”, afirmou Maico.

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