Foto: Reprodução/Alan Santos/PR

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-auxiliar de ordens de Jair Bolsonaro, dará depoimento nesta quinta-feira (18) à Polícia Federal no inquérito que apura um suposto esquema de fraude nos cartões de vacina contra a covid-19.

Preso desde o último dia 3, Cid foi um dos alvos de uma operação da PF que fez buscas também na casa de Bolsonaro. A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, está dentro do inquérito das "milícias digitais" que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a investigação, no sistema do Ministério da Saúde foi inserida a informação falsa de que Bolsonaro, a filha, Mauro Cid e sua esposa haviam tomado vacina. O ex-presidente, Cid e outras pessoas são investigados pela suposta inclusão dos dados.

Depois de terem sido baixados os comprovantes, de acordo com a PF, o registro das vacinas foi apagado do aplicativo ConecteSus. Isso aconteceu no fim de dezembro, antes de Bolsonaro viajar com pessoas próximas para os Estados Unidos.

Bolsonaro deu depoimento na última terça (16), e negou ter ordenado a fraude.