"Cigarros eletrônicos são a nova desgraça que contamina a nova juventude’’, diz pesquisadora da Fiocruz

Cigarros eletrônicos têm quase 2 mil substâncias desconhecidas e altos níveis de nicotina, explica Margareth Dalcolmo

Em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (16), a médica pneumologista Margareth Dalcolmo falou sobre os malefícios dos cigarros eletrônicos, artefatos que ela caracteriza como "a nova desgraça que contamina a nova juventude em termos de saúde pública".

Proibidos de serem comercializados no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os cigarros eletrônicos têm quase 2 mil substâncias desconhecidas, e alta concentração de nicotina, segundo a pesquisadora da Fiocruz.

"É um artifício que a indústria tabagista criou, sobretudo na sociedade brasileira, que menos de 10% da população fuma. O lobby e a pressão da indústria são grandes para a legalização. Foi um investimento, porque são os mesmo produtores que produziam cigarros eletrônicos", explicou.

Na maior parte das vezes, os cigarros eletrônicos vêm em formatos atraentes, mas, segundo a médica, o prejuízo para a saúde e a dependência química são tão ruins quanto os cigarros convencionais. "Considero os cigarros eletrônicos a nova desgraça que contamina a juventude", reforçou.

Veja a entrevista completa:

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