De farda militar, Mauro Cid opta pelo silêncio em depoimento da CPMI dos Atos Golpistas
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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, chegou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas nesta terça-feira (11), trajado com farda militar, para depôr sobre as mensagens de teor golpista encontrada em seu telefone, em conversa com o coronel Lawand, já interrogado pelos congressistas.
Sob forte escolta ao chegar, o militar optou por ficar em silêncio. Conforme o próprio presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União), Cid tem o direito de ficar em silêncio, uma vez que está sob condição de investigado, e não apenas de testemunha.
Antes disso, ele leu um pronunciamento que 'blindou" Jair Bolsonaro (PL) de culpa em uma possível empreitada golpista.
"O ajudante de ordens da presidência é a única função de assessoria próxima do presidente que não é objeto de sua escolha", disse em trecho do discurso.