Há cinco meses, a agente comunitária de saúde Ione Macedo, moradora de Tucano, no Sertão Baiano, teve o celular furtado. Nesta semana, ela finalmente recebeu a notícia que não esperava: o aparelho havia sido recuperado pela Polícia Civil durante mais uma etapa da Operação Mobile 360 graus.

“Eu recebi uma ligação na sexta-feira e, de início, não acreditei. Achei que era golpe. Mas hoje estou aqui, de fato, levando o celular de volta. Fiquei muito feliz, é uma sensação de gratidão. A gente compra com tanto esforço e quando perde é muito frustrante. Parabenizo a polícia e digo às pessoas: façam o registro, porque realmente funciona”, contou emocionada.

Assim como Ione, outros 2.180 celulares foram recuperados e estão sendo devolvidos aos donos em diversas cidades baianas. Desde maio, a operação já restituiu mais de 3.100 aparelhos às vítimas de furtos e roubos no estado.

Além da devolução, a ação também tem foco no combate ao comércio ilegal de celulares. Até agora, cerca de 150 pontos de revenda foram fiscalizados e 14 autuados por irregularidades.

O delegado-geral da Polícia Civil, André Viana, destacou que o objetivo é desestimular a receptação e fortalecer a segurança dos cidadãos.

“A receptação fomenta o crime. Quem compra material furtado ou roubado comete um delito e será responsabilizado. Ao mesmo tempo, estamos trazendo satisfação ao cidadão que recupera o seu bem e promovendo uma fiscalização rigorosa para que empresas atuem de forma legal”, afirmou.

O secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, reforçou a importância de registrar o boletim de ocorrência e incluir o código IMEI do aparelho, essencial para sua identificação.

“Com o IMEI cadastrado, conseguimos devolver o telefone mesmo quando ele é encontrado em outro estado. Por isso é fundamental que a vítima registre a ocorrência, seja presencialmente ou de forma digital”, orientou o secretário.

A Operação Mobile 360 graus segue em andamento em todo o estado, reforçando o compromisso das forças de segurança baianas com a redução do comércio ilegal e a devolução de bens às vítimas.

📍 Com informações da SECOM Bahia — Reportagem de Alexandre Santana.