NÃO FALAMOS DO BRUNO...

  • Laís Sousa

                                                                                                                             

 Divulgação/Disney


 

Por Laís Sousa

A falta de resolução e a sensação enorme de impotência que isso traz, nos faz evitar alguns assuntos, não é? Exemplo…

Dia dos namorados (12). Algum solteiro quer conversar sobre isso?

Dia do combate ao trabalho infantil (12). Ainda precisamos conscientizar sobre a necessidade disso?

Dia do doador de sangue (14). Você ainda não é?

Simplesmente a gente pensa e pula, certo?! Há uma linha tênue aqui. Por um filtro criterioso deve passar o que não merece atenção e repercussão e tudo aquilo que ao calar,  afeta a nós e tantos outros. 

Quem tem criança em casa já deve ter ouvido músicas com a frase “não falamos do Bruno” algumas milhares de vezes nos últimos meses. A música faz parte da trilha sonora do filme Encanto, da Disney, melodiando uma situação mal resolvida que virou tabu na família Madrigal, resultando no sumiço de um parente. 

Sobre Bruno’s familiares devemos falar. Mas existe quem deva ocupar o lugar de tabu agora… 

Após adotar os tons verde, azul e amarelo em um dos figurinos do seu show no festival Coachella, nos Estados Unidos, a cantora Anitta afirmou que as cores "pertencem aos brasileiros" e "ninguém pode se apropriar do significado" delas. O perfil do oficial do principal governante do país republicou o texto com emojis da bandeira brasileira e os dizeres "concordo com a Anitta"

Isso rendeu um bloqueio da cantora à conta, para que os administradores não utilizassem as redes sociais dela a fim de ganhar repercussão na internet. 

Para situações como a que vivemos atualmente na política brasileira é preciso mudar a estratégia. Não deixar de pensar. Não deixar de lutar. Não deixar de combater. Mas deixar de dar ibope…

"Eles estão com uma equipe mais jovem e descolada pra fazer o público esquecer as merdas com piadas e memes da Internet que faça o jovem achar que ele é um cara maneirão, boa praça", elucida Anitta. Enquanto quem se manifesta contrário é visto como "chato mimizento", o poderoso costuma sair como "o cara bacana que leva tudo numa boa".

Evitar citar é o melhor a se fazer. 

"Eu trocaria o slogan 'Fora Fulaninho' para 'muda Brasil' ou algo que desvincule completamente a narrativa do nome dele", declarou Anitta. 

Às estratégias repensadas para nos livrar do mau, amém!

Combinado?!

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Sobre a autora: Jornalista-marketeira-publicitária comunicando em redes sociais de segunda a sexta. Escritora e viajante nas horas vagas e extras. Deusa, louca, feiticeira com trilha sonora em alta. Leitora, dançarina e comentarista por esporte sorte. Vamos fugir!

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Laís Sousa

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