Alergias respiratórias: o que são, sintomas, causas e principais cuidados
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As doenças respiratórias representam boa parte dos problemas de saúde entre as pessoas. É uma soma entre os fatores genéticos e as alterações ambientais como as mudanças climáticas nos períodos de outono e inverno. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% da população brasileira possui algum tipo de alergia.
As alergias respiratórias são uma resposta exagerada do sistema imunológico a poeira, alimentos, fungos, ácaros, substâncias químicas ou pólen, provocando a exacerbação de doenças como rinite, asma, sinusite e bronquite. De acordo com a médica pneumologista pediátrica, Raquel Mascarenhas Freitas, após a exposição a alguma dessas substâncias responsáveis em gerar a alergia, o corpo responde com inflamações que irão desencadear sinais ou sintomas.
“Obstrução nasal, coriza, coceira no nariz, vermelhidão ocular, tosse, falta de ar e até manifestações em pele, como manchas, mudanças da textura deixando mais áspera e seca. São sintomas que podem ser confundidos com um quadro de resfriado comum ou gripe. O que diferencia o quadro alérgico é que estas doenças apresentam também sintomas sistêmicos como febre, dores pelo corpo, inflamação da garganta e uma prostração”, explicou a especialista, que também é professora do curso de Medicina da Unex - Centro Universitário de Excelência, em Feira de Santana.
Segundo Raquel Mascarenhas, o próprio clima, frio e seco, serve como um fator irritante para as vias respiratórias. “Um dos motivos das alergias se agravarem no período frio é porque existe uma maior circulação viral nesta época. Também temos a tendência de ficar em ambientes mais fechados e aglomerados devido ao frio. Em geral, estes locais apresentam uma maior predisposição ao acúmulo de ácaro e poeira. Além disso, o uso de roupas de lã e cobertores que ficam muito tempo guardados também são acumuladores desses alérgenos”, comentou.