Zé Gotinha segue presente, mas todas vacinas passarão a ser injetáveis

Imunizante contra a poliomielite era única que não era injetável, no entanto, normas de segurança devem atualizar sua aplicação

O Ministério da Saúde deve acabar com as vacinas em gotinha e as substituirem pelas injetáveis. A única remanescente deste modelo de aplicação era o imunizante contra a poliomielite, que agora está com dias contados. Já o Zé Gotinha, grande símbolo das campanhas, seguirá presente nas ações da pasta. 

Segundo apuração do jornal Folha de S.Paulo, a alteração é para gerar mais segurança, afinal, em situações atípicas, o vírus enfraquecido pode fazer mutações dentro do organismo e acabar não sendo eliminado na fezes, como deveria ocorrer. Essa mudança de orientação quanto a qual tipo de imunizante usar é apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A vacina oral iniciou, no Brasil, em 1960, enquanto que o Zé Gotinha surgiu em 1986, como um aliado da imunização. "Era 'vacine ou morra'. E eu propus a quebra desse paradigma. Não se educa pela violência e pela imposição. A educação é pelo exemplo", disse Darlan Rosa, artista idealizador do símbolo nacional.

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