Acusado de assassinar Givanete Nogueira, Everton Bruno é condenado a 18 anos de prisão
Chegou ao fim durante a madrugada desta sexta-feira (23) o julgamento do caso Givanete Nogueira, empresária assassinada em janeiro de 2021 e que teve seu corpo encontrado próximo a Barra do Choça. O réu, Everton Bruno dos Santos Miranda, foi condenado a 18 anos de prisão, em regime fechado, por ter cometido os crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, em sentença proferida pela juíza Dra. Janine Soares de Matos Ferraz.
Alguns dos familiares viajaram de Pernambuco, o estado onde Givanete nasceu, para acompanhar o julgamento presencialmente. Eles realizaram uma manifestação na porta do Fórum João Mangabeira, em Vitória da Conquista, onde o julgamento aconteceu, e pediam pena máxima para o acusado, que seria de 30 anos, em regime fechado.
Em relato para a equipe da Mega, a Dra. Luciana Silva, que atuou como assistente de acusação no julgamento do caso, comentou que ainda irá se reunir com a família de Givanete para decidir se vão recorrer da sentença e tentar uma pena maior, ou até mesmo a pena máxima, para Everton Bruno. O julgamento teve cerca de 17 horas de duração, iniciando por volta das 9h da quinta-feira (22) e terminou por volta de 1h da madrugada de sexta (23).
O caso
No dia 21 de janeiro de 2021, Givanete foi encontrada já sem vida, próximo a Barra do Choça. Havia marcas de estrangulamento e mordidas em seu corpo, de acordo com policiais que trabalharam na investigação do caso. Após o corpo ter sido encontrado, Everton passou a ser o principal suspeito da autoria do crime e foi preso de forma temporária no Conjunto Penal de Vitória da Conquista. Mais tarde, a pena de prisão temporária foi convertida para prisão preventiva. O acusado permanecerá preso no mesmo local e cumprirá a sua pena.
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